Laroiê!!!

Eis que o Tridente completa o primeiro ano de vida. Com direito a erro de data. Primeiro achei que fosse 18/07, corrigi para 16/07 e posteriormente me certifiquei de que o dia é hoje, 13/07. Aqui estamos. Uma trajetória de sucesso, não dá pra esconder, nem pra segurar. Também não dá pra resumir todo o percurso neste textinho miúdo, por isso vamos comemorar e rememorar ao longo da semana. Aqui, agora, em primeira mão, o agradecimento ao amigo Marcelino Freire, que mal me conhecia, ainda pouco nos conhecemos, leu e comentou generosamente meus textos. Como gostou, pedi logo a orelha, digo, uma apresentação, e ele escreveu o texto abaixo. (por Marcelino Freire) "Vivem dizendo que a crônica está morta. É um gênero à míngua. Ora, ora. Não creio. Basta ver os blogues por aí. Centenas de páginas pessoais, etc. e tais. Cotidianos on-line. Nunca se escreveu tanto e ave! Sem contar as recentes coletâneas com o melhor de João do Rio, o melhor de Paulo Mendes Campos. Ledo engano. Basta ler, idem e agora, por exemplo, Cidinha da Silva. Ela, autora deste "Cada Tridente em seu Lugar". Maravilha! Com que propriedade ela vem nos falar de Exu, Ogum, Seu Marabô. Salve, Meu Pai Xangô! Não lembro de ter lido estilo assim, vindo de longe. Sentido na pele. Sensibilidade à flor. Foi o que me chamou a atenção: como é tocado, de perto, o preconceito racial. Religioso, sexual, sei lá. Sem perder a ironia. Sem perder o humor. Engraçado, a saber, é quando Cidinha, mineira que é, reproduz a oralidade do seu povo. Rural. Do seu povo. Ancestral. De um Brasil que, a cada dia, precisa ser descoberto. E libertado. Este livro nos ajuda nisso. Volume para ser lido atento e comovido, podem apostar. A crônica continua viva. Vivinha da Silva, Cidinha. Coisa para se comemorar e saravá!" Pois bem, é melhor que você passe pelo blogue mais de uma vez por dia, porque, provavelmente, haverá mais de uma postagem. Várias surpresas, textos, ilustrações, muita emoção. O desenho de agora é da Lia Maria, artista plástica responsável pela coleção Tridentiana. Este, o primeiro postal. Começamos as comemorações. Daqui a pouco chegam o bolo e a vela.

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