"Resistência e Anunciação: Arte e Política Preta”

(Texto de divulgação). "Pra desfrutar, questionar e escambear percepções da estética e da mocambagem de matriz afro, com suas intenções e eletricidades, carinhos e contextos. Pra compreender alguns porquês das rodas de fortaleza e beber algumas surpresas. Pra desenvolver pedagogias com quem pesquisa, sua e pratica. Com quem vive a questão e traz fundamentos, reflexão e vontade de esparramar. Pra, mesmo com novas dúvidas e suas coceiras, ganhar sustança. Não arriar nas humilhações e nos farelos de cada dia. Pra não reproduzir facinho uns quebra-cabeças cheios de quebranto, tão brilhantes na vitrine, tão sorridentes no out-door e tão fuleiros na cartilha. São quebrantos perpétuos estes nas entrelinhas da educação? Gratuito e na quebrada, sem dever pra qualidade de outros cursos nesse mesmo naipe, que cobram diamantes pra quem quiser chegar nas turmas que quando giram, geram quase sempre pelos bairros nobres (?) de São Paulo. (E pedregoso é ouvir que nós que inventamos as barreiras, quando o que queremos é esfarelá-las). Com tanto maio no cangote, nosso maio então, 2010, seja mês de ebulição".

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