Mais do mesmo, como dizem por aí!



Por Cidinha da Silva

Se “nega maluca” passar a ser “bolo afro maluca”, se “nego bom” mudar para “afro-descendente do bem”, o gosto repugnante não muda! Entendeu? Ou quer que eu desenhe?

Não é necessário. Eu sei que você sabe exatamente o que faz, como faz, porque e para que troca os nomes racistas dos doces para travestir do novo suas velhas idéias rançosas.

Eu sei quem é você. Ouvi quando você disse ao Criolo que ele é branco demais para ter apelido de criolo, e negou-se a escutar o dia em que o julgaram criolo demais para trabalhar em um banco.

Eu sei onde você pretende chegar! Conheço tão bem o buraco onde quer nos enterrar. Vivos!

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